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112 - A UNICIDADE
113 - A ALVORADA
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PORTUGUêS

26 - OS POETAS

 

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

 
1Tah, Sin, Mim.
 
2Estes são os versículos do Livro lúcido.
 
3É possível que te mortifiques, porque não se tornam fiéis.
 
4Se quiséssemos, enviar-lhes-íamos, do céu, um sinal, ante o qual seus pescoços se inclinariam, em humilhação.
 
5Todavia, não lhes chega nenhuma nova Mensagem (provinda) do Clemente, sem que a desdenhem.
 
6Desmentem-na; porém, bem logo lhes chegarão notícias do que escarnecem!
 
7Porventura, não têm reparado na terra, em tudo quanto nela fazemos brotar de toda a nobre espécie de casais?
 
8Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
9E em verdade, o teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
10Recorda-te de quando teu Senhor chamou Moisés e lhe disse: Vai ao povo dos iníquos,
 
11Ao povo do Faraó. Acaso não (Me) temerão?
 
12Respondeu-Lhe: Ó Senhor meu, em verdade, temo que me desmintam.
 
13Meu peito se oprime e minha língua se entrava; envia comigo Aarão (para que me secunde),
 
14Pois me acusam de crime e temo que me matem.
 
15Disse (Deus): De maneira nenhum (farão isso)! Ireis ambos, com os Nossos sinais e estaremos convosco, vigiando.
 
16Ide, pois, ambos, ao Faraó e dizei-lhe: Em verdade, somos mensageiros do Senhor do Universo,
 
17Para que deixes os israelitas partirem conosco.
 
18(O Faraó) disse (a Moisés): Porventura, não te criamos entre nós, desde criança, e não viveste conosco muitos anos da tua vida?
 
19E, apesar disso, cometeste uma ação (que bem sabes), e por assim fazeres, és um dos tantos ingratos!
 
20Moisés lhe disse: Cometi-a quando ainda era um dos tantos extraviados.
 
21Assim, fugi de vós, porque vos temia; porém, meu Senhor me agraciou com a prudência, e me designou como um dos mensageiros.
 
22E por esse favor, do qual me exprobras, escravizaste os israelitas?
 
23Perguntou-lhe o Faraó: E quem é o Senhor do Universo?
 
24Respondeu-lhe: É o Senhor dos céus e da terra, e de tudo quanto há entre ambos, se queres saber.
 
25O Faraó disse aos presentes: Ouvistes?
 
26Moisés lhe disse: É teu Senhor e Senhor dos teus primeiros pais!
 
27Disse (o Faraó): Com certeza, o vosso mensageiro é um energúmeno.
 
28(Moisés) disse: É o Senhor do Oriente e do Ocidente, e de tudo quanto existe entre ambos, caso raciocineis!
 
29Disse-lhe o Faraó: Se adorares a outro deus que não seja eu, far-te-emos prisioneiro!
 
30Moisés (lhe) disse: Ainda que te apresentasse algo convincente?
 
31Respondeu-lhe (o Faraó): Apresenta-o, pois, se és um dos verazes!
 
32Então (Moisés) arrojou o seu cajado, e eis que este se converteu em uma verdadeira serpente.
 
33Logo, estendeu a mão, e eis que apareceu diáfana aos olhos dos espectadores.
 
34Disse (o Faraó) aos chefes presentes: Com toda a certeza este é um habilíssimo mago,
 
35Que pretende expulsar-vos das vossas terras com a sua magia; o que me aconselhais, pois?
 
36Responderam-lhe: Detém-no, e a seu irmão, e envia recrutadores pelas cidades.
 
37Que te tragam quanto hábeis magos acharem.
 
38E os magos foram convocados para um dia assinalado.
 
39E foi dito ao povo: Estais reunidos?
 
40Para que sigamos os magos (quanto à religião), se saírem vitoriosos?
 
41E quando chegaram, os magos perguntaram ao Faraó: Poderemos contar com alguma recompensa, se sairmos vitoriosos?
 
42Respondeu-lhes: Sim; ademais, sereis (colocados em postos) próximos (a mim).
 
43Moisés lhes ordenou: Arrojai, pois, o que tender a arrojar!
 
44Arrojaram, portanto, as suas cordas e os seus cajados, e disseram: Pelo poder do Faraó, certamente que nós sairemos vitoriosos!
 
45Então Moisés arrojou o seu cajado, que se transformou numa serpente e engoliu tudo quanto haviam, antes, simulado.
 
46Então os magos caíram prostrados.
 
47E exclamaram: Cremos no Senhor do Universo,
 
48Senhor de Moisés e de Aarão!
 
49(O Faraó) lhes disse: Credes nele, sem que eu vos autorize? Com certeza ele é vosso líder, e vos ensinou a magia; porém, logo o sabereis! Sem dúvida, cortar-vos-eis as mão se os pés de cada lados opostos, e vos crucificarei a todos!
 
50Responderam: Não importa, porque retornaremos ao nosso Senhor!
 
51Em verdade, esperamos que o nosso Senhor perdoe os nossos pecados, porque agora somos os primeiros fiéis!
 
52E inspiramos Moisés: Sai com Meus servos durante a noite, porque sereis perseguidos.
 
53O Faraó enviou, entretanto, recrutadores às cidades,
 
54Dizendo: Certamente, eles são um pequeno bando,
 
55Que se tem rebelado contra nós.
 
56E todos nós estamos precavidos!
 
57Assim, Nós os privamos dos jardins e mananciais.
 
58De tesouros e honráveis posições.
 
59Assim foi; e concedemos tudo aquilo aos israelitas.
 
60E eis que (o Faraó e seu povo) os perseguiram ao nascer do sol.
 
61E quando as duas legiões se avistaram, os companheiros de Moisés disseram: Sem dúvida seremos apanhados!
 
62Moisés lhes respondeu: Qual! Meu Senhor está comigo e me iluminará!
 
63E inspiramos a Moisés: Golpeia o mar com o teu cajado! E eis que este se dividiu em duas partes, e cada parte ficou como uma alta e firme montanha.
 
64E fizemos aproximarem-se dali os outros.
 
65E salvamos Moisés, juntamente com todos os que com ele estavam.
 
66Então, afogamos os outros.
 
67Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
68Em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
69E recita-lhes (ó Mensageiro) a história de Abraão,
 
70Quando perguntou ao seu pai e ao seu povo: O que adorais?
 
71Responderam-lhe: Adoramos os ídolos, aos quais estamos consagrados.
 
72Tornou a perguntar: Acaso vos ouvem quando os invocais?
 
73Ou, por outra, podem beneficiar-vos ou prejudicar-vos?
 
74Responderam-lhe: Não; porém, assim encontramos a fazer os nossos pais.
 
75Disse-lhes: Porém, reparais, acaso, no que adorais,
 
76Vós e vossos antepassados?
 
77São inimigos para mim, coisa que não acontece com o Senhor do Universo,
 
78Que me criou e me ilumina.
 
79Que me dá de comer e beber.
 
80Que, se eu adoecer, me curará.
 
81Que me dará a morte e então me ressuscitará.
 
82E que, espero perdoará as minhas faltas, no Dia do Juízo.
 
83Ó Senhor meu, concede-me prudência e junta-me aos virtuosos!
 
84Concede-me boa reputação na posteridade.
 
85Conta-me entre os herdeiros do Jardim do Prazer.
 
86Perdoa meu pai, porque foi um dos extraviados.
 
87E não me aviltes, no dia em que (os homens) forem ressuscitados.
 
88Dia em que de nada valerão bens ou filhos,
 
89Salvo para quem comparecer ante Deus com um coração sincero.
 
90E o Paraíso se aproximará dos devotos.
 
91E o inferno será descoberto para os ímpios.
 
92Então lhes será dito: Onde estão os que adoráveis,
 
93Em vez de Deus? Poderão, acaso, socorrer-vos ou socorrem-se a si mesmos?
 
94E serão arrojados nele, juntamente com os sedutores.
 
95E com todos os exércitos de Lúcifer.
 
96Quanto, então, dirão, enquanto disputam entre si:
 
97Por Deus, estávamos em um evidente erro,
 
98Quando vos igualávamos ao Senhor do Universo.
 
99E os nossos sedutores eram apenas aqueles que estavam afundados em pecados.
 
100E não temos intercessor algum,
 
101Nem amigo íntimo.
 
102Ah, se pudéssemos voltar atrás!, seríamos dos fiéis!
 
103Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
104E em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
105O povo de Noé rejeitou os mensageiros.
 
106Quando o irmão deles, Noé, lhes disse: Não temeis (a Deus)?
 
107Em verdade sou para vós um fidedigno mensageiro.
 
108Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
109Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa virá do Senhor do Universo.
 
110Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
111Perguntaram-lhe: Como havemos de crer em ti, uma vez que só te segue a plebe?
 
112Respondeu-lhes: E que sei eu daquilo que fizeram no passado?
 
113Em verdade, seu cômputo só incumbe ao meu Senhor, se o compreendeis.
 
114Jamais rechaçarei os fiéis,
 
115Porque não sou mais do que um elucidativo admoestador.
 
116Disseram-lhe: Se não desistires, ó Noé, contar-te-ás entre os apedrejados.
 
117Exclamou: Ó Senhor meu, certamente meu povo me desmente.
 
118Julga-no eqüitativamente e salva-me, juntamente com os fiéis que estão comigo!
 
119E o salvamos, juntamente com os que, com ele, apinhavam a arca.
 
120Depois, afogamos os demais.
 
121Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
122E em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
123O povo de Ad rejeitou os mensageiros.
 
124Quando seu irmão, Hud, lhes disse: Não temeis a Deus?
 
125Sabei que sou, para vós, um fidedigno mensageiro.
 
126Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
127Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa virá do Senhor do Universo.
 
128Erguestes um marco em cada colina para que vos divertísseis?
 
129E construístes inexpugnáveis fortalezas como que para eternizar-vos?
 
130E quando vos esforçais, o fazeis despoticamente?
 
131Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
132E temei a Quem vos cumulou com tudo o que sabeis.
 
133E que vos cumulou de gado e filhos,
 
134De jardins e manaciais.
 
135Em verdade, temo por vós o castigo do dia aziago.
 
136Responderam-lhe: bem pouco se nos dá que nos exortes ou que não sejas um dos exortadores,
 
137Porque isto não é mais do que fábulas dos primitivos.
 
138E jamais serão castigados!
 
139E o desmentiram. Por conseguinte, exterminamo-los. Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
140E, em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
141O povo de Tamud rejeitou os mensageiros.
 
142Quando seu irmão, Sáleh, lhes disse: Não temeis a Deus?
 
143Em verdade, sou para vós um fidedigno mensageiro.
 
144Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
145Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa virá do Senhor do Universo.
 
146Sereis, acaso, deixados em segurança com o que tendes aqui,
 
147Entre jardins e mananciais?
 
148E semeaduras e tamareiras, cujos ramos estão prestes a quebrar (com o peso dos frutos)?
 
149E entalhais habilmente casas (de pedras) nas montanhas.
 
150Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
151E não obedeçais às ordens dos transgressores,
 
152Que fazem corrupção na terra e não edificam!
 
153Disseram-lhe: Certamente és um energúmeno!
 
154Tu não és mais do que um mortal como nós. Apresenta-nos algum sinal, se és um dos verazes.
 
155Respondeu-lhes: Eis aqui uma camela que, em dia determinado, tem direito à água, assim como vós tendes o vosso direito.
 
156Não lhe causeis dano, porque vos açoitará um castigo do dia aziago.
 
157Porém a esquartejaram, se bem que logo se arrependeram.
 
158E o castigo os açoitou. Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
159Em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
160O povo de Lot rejeitou os mensageiros.
 
161Quando o seu irmão, Lot, lhes disse: Não temeis (a Deus)?
 
162Sabei que sou, para vós, um fidedigno mensageiro.
 
163Temei, pois, a Deus, e obedecei-me!
 
164Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa virá do Senhor do Universo.
 
165Dentre as criaturas, achais de vos acercar dos varões,
 
166Deixando de lado o que vosso Senhor criou para vós, para serem vossas esposas? Em verdade, sois um povo depravado!
 
167Disseram-lhe: Se não desistires, Ó Lot, contar-te-ás entre os desterrados!
 
168Asseverou-lhes: Sabei que me indigna a vossa ação!
 
169Ó Senhor meu, livra-me, juntamente com a minha família, de tudo quanto praticam!
 
170E o livramos, com toda a sua família,
 
171Exceto uma a anciã, que foi deixada para trás.
 
172Então, destruímos os demais,
 
173E desencadeamos sobre eles um impetuoso torvelinho; e que péssimo foi o torvelinho para os admoestadores (que fizeram pouco caso)!
 
174Sabei que nisto há um sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
175E em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
176Os habitantes da floresta rejeitaram os mensageiros,
 
177Quando Xuaiblhes disse: Não temeis a Deus?
 
178Sabei que sou, para vós, um fidedigno mensageiro.
 
179Temei, pois, a Deus, e obedecei-me.
 
180Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa virá do Senhor do Universo.
 
181Sede leais na medida, e não sejais dos defraudadores.
 
182E pesai com a balança justa;
 
183E não defraudeis os humanos em seus bens, e não pratiqueis devassidão na terra, com a intenção de corrompê-la.
 
184E temei Quem vos criou, assim como criou as primeiras gerações.
 
185Disseram-lhe: Certamente és um energúmeno!
 
186Não és senão um mortal como nós, e pensamos que és um dos tantos mentirosos.
 
187Faze, pois, com que caia sobre nós um fragmento dos céus, se és um dos verazes!
 
188(Xuaib) lhes disse: Meu Senhor sabe melhor do que ninguém tudo quanto fazeis.
 
189Porém o negaram: por isso os açoitou o castigo do dia da nuvem tenebrosa; em verdade, foi o castigo do dia funesto.Connecting to irc.foznet.com.br
 
190Sabei que nisto há sinal; porém, a maioria deles não crê.
 
191E em verdade, teu Senhor é o Poderoso, o Misericordiosíssimo.
 
192Certamente (este Alcorão), é uma revelação do Senhor do Universo.
 
193Com ele desceu o Espírito Fiel,
 
194Para o teu coração, para que sejas um dos admoestadores,
 
195Em elucidativa língua árabe.
 
196E, em verdade, está mencionado nos Livros sagrados dos antigos.
 
197Não é um sinal para eles, que os doutos entre os israelitas o reconheçam?
 
198E se o houvéssemos revelados a algum dos não árabes,
 
199E o houvesse recitado a eles, nele não teriam acreditado.
 
200Assim, o infundiremos nos corações dos pecadores;
 
201Porém, não crerão nele, até que vejam o doloroso castigo,
 
202Que os açoitará subitamente, sem que disso se apercebam.
 
203Então dirão: Porventura, não seremos tolerados?
 
204Pretendem, acaso, apressar o Nosso castigo?
 
205Discerne, então: Se os houvéssemos agraciado durante anos,
 
206E os açoitasse aquilo que lhes foi prometido,
 
207De nada lhes valeria o que tanto os deleitou!
 
208Não obstante, jamais destruímos cidade alguma, sem que antes tivéssemos enviado admoestadores.
 
209Como uma advertência, porque nunca fomos injustos.
 
210E não foram os malignos que o (Alcorão) trouxeram.
 
211Porque isso não lhes compete, nem poderiam fazê-lo.
 
212Posto que lhes está vedado ouvi-lo.
 
213Não invoqueis, portanto, juntamente com Deus, outra divindade, porque te contarás entre os castigados.
 
214E admoesta os teus parentes mais próximos.
 
215E abaixa as tuas asas para aqueles que te seguirem, dentre os fiéis.
 
216Porém, se te desobedecerem, dize-lhes: Na verdade, estou livre (da responsabilidade) de tudo quanto fazeis!
 
217E encomenda-te ao Poderoso, o Misericordiosíssimo,
 
218Que te vê quando te ergues (para orar),
 
219Assim como vê os teus movimentos entre os prostrados.
 
220Porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo.
 
221Quereis que vos inteire sobre quem descerão os demônios?
 
222Descerão sobre todos os mendazes e pecadores.
 
223Que dão ouvidos aos satânicos e são, na sua maioria, falazes.
 
224E os poetas que seguem os insensatos.
 
225Não tens reparado em como se confundem quanto a todos os vales?
 
226E em que dizem o que não fazem?
 
227(Só não descerão) sobre os fiéis que praticam o bem, mencionam incessantemente Deus, e somente se defendem quando são atacados iniquamente. Logo saberão os iníquos das vicissitudes que os esperam!